tag:blogger.com,1999:blog-19455621.post113820728919020832..comments2023-10-31T09:04:27.870+00:00Comments on A Arte Moderna: Depois da chantagemotipodashistóriashttp://www.blogger.com/profile/09941979955655199597noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-19455621.post-1141648983489400312006-03-06T12:43:00.000+00:002006-03-06T12:43:00.000+00:00Mars 1959: Tout comme "Fenêtre sur cour" et "L'hom...Mars 1959: Tout comme "Fenêtre sur cour" et "L'homme qui en savait trop", "Vertigo" est une sorte de parabole de la connaissance. Le détective, fasciné dès le début par le passé (figuré par le portrait de Carlotta Valdès à laquelle la fausse Madeleine prétend s'identifier), sera continuellement renvoyé d'une apparence à une autre apparence : amoureux non d'une femme, mais de l'idée d'une femme (...) Et c'est parce que la forme est pure, belle, rigoureuse et étonnamment riche et libre, qu'on peut dire que les films d'Hitchcock, et "Vertigo" au premier chef, ont pour objet (...) les Idées, au sens, noble, platonicien du terme.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19455621.post-1138665448872542862006-01-30T23:57:00.000+00:002006-01-30T23:57:00.000+00:00Está bem ...mas pelo menos o da intriga internatio...Está bem ...mas pelo menos o da intriga international endossa mesmo o outro personagem. <BR/>Esse endossar de personagens também me parece relevante. T. depois de confundido assume de uma maneira ou de outra a identidade do K., não se vê só "metido em intrigas internacionais"...<BR/><BR/>No blackMail há um desequilibrio dos personagens em si mesmo. Todos resvalam entre um suposto bem ou mal, todos eles fazem qualquer coisa de reprovável. Mas o que os move iliba-os. A todos. Todos vestem peles que aparentemente não eram as suas por um motivo definido e desculpável. Excepção para o violador que foi morto no principio do filme e cataliza os restantes desequilibrios. A morte do chantagista redime-o mas redime também os outros, permite-lhes um reencontro com o que eram antes, apagando o testemunho do crime e funcionando como uma espécie de segunda morte do violador.merdinhashttps://www.blogger.com/profile/03028923480849601602noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19455621.post-1138621767202646852006-01-30T11:49:00.000+00:002006-01-30T11:49:00.000+00:00Resolveste comentar ao lado dos meus comentários? ...Resolveste comentar <I>ao lado</I> dos meus comentários? Os "maus" e os "bons" não estavam em discussão - era uma maneira infantil de explicar uma ideia, cujo centro não era moral mas social (tanto uns como outros são ricos, nas fitas americanas de Hitch).<BR/>A moralidade em Hitch é complexa (lembras-te? - "nem pretos nem brancos, há cinzentos por toda a parte"), mas, de há uns anos para cá, devo dizer que acho Hitchcock um moralista, no fundo.<BR/>A banalidade: não podia estar mais de acordo - é importantíssima em Hitch (o trivial, o insignificante: que se revelam extraordinários e significativos; o que parece e não é e o que é e não parece e o que parece e é...). Mas não acho que Hitch seja um mestre do banal: porque não é o banal, enquanto banal, que o interessa, mas o que há de extraordinário no banal (como o mais comum dos tipos, que não é espião nem nada, e se vê metido em intrigas internacionais...).<BR/>Gosto de te ter por cá. Vai aparecendo e deixa o teu saber e sensibilidade noutros temas também.<BR/><BR/>(Os teus personagens a olharem a projecção quadrangular de luz branca na parede - do Museu! do Museu das pequenas e grandes coisas - é o quadro de costas das "Meninas", o urinol do Duchamp, o vórtice na banheira do <I>Psycho</I>).otipodashistóriashttps://www.blogger.com/profile/09941979955655199597noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19455621.post-1138485160698002442006-01-28T21:52:00.000+00:002006-01-28T21:52:00.000+00:00O(s) desequilíbrio(s) sociais a que me refiro dize...O(s) desequilíbrio(s) sociais a que me refiro dizem respeito a <I>Blackmail</I> e não a <I>Vertigo</I>: neste último, como na generalidade (totalidade?) dos filmes americanos de Hitch, vejo uma uniformidade do meio social dos "bons" e dos "maus" - não são as desigualdades sociais um motor (nem secundário) da acção.<BR/>Os desequilíbrios a que te referes parecem-me relevantes e especialmente interessantes as leituras de Midges como masoquista e de Judy como "esquzofrénica" (ou seja, a mulher "real" seria, ela própria, perturbada por uma personalidade múltipla e não somente um dos personagens que criam multiplicidade - não sei se concorde...).otipodashistóriashttps://www.blogger.com/profile/09941979955655199597noreply@blogger.com