quarta-feira, dezembro 19, 2007

Boas festas!

Karlheinz Stockhausen (1928-2007), Die Zehn Wichtigsten Wörter [As Dez Palavras Mais Importantes], Weihnachten [Natal], 1991

A gerência da Arte Moderna tem o prazer de, uma vez mais, desejar umas festas felizes a todos os seus clientes: desta feita, com duas (e não uma) árvores de Natal. Recomenda-se uma visita aos calendários adventícios da Tate e da da National Gallery.

Por esta altura do ano, a imprensa especializada afadiga-se em escolhas relativas ao ano que finda: veja-se o exemplo da revista americana Artforum.

Fiona Banner (1966), Peace on Earth, 2007, instalação, Tate Britain. © Fiona Banner. Photocredit: Sam Drake/Tate Photography

sábado, dezembro 15, 2007

Parabéns, senhor Niemeyer

Oscar Niemeyer (1907), Auditório Ibirapuera (alçado lateral), São Paulo, 2002-2005


Oscar Niemeyer (1907), Auditório Ibirapuera, São Paulo, 2002-2005. Colaboração de Hélio Pasta e Hélio Penteado. Obras de arte de Tomie Ohtake, Luís Antônio, Vallandro Keating.



Auditório Ibirapuera: rampa e escultura (Tomie Ohtake) do "foyer"

quinta-feira, dezembro 13, 2007

Espelhos

Jan van Eyck, "Retrato de Giovanni Arnolfini e de sua Mulher" (pormenor), 1434, óleo sobre madeira, 82 x 60 cm, National Gallery, London

"Os espelhos de vidro eram raros nos lares da classe média no tempo de van Eyck; as pessoas faziam o melhor que podiam com um pedaço de metal polido. Apenas as mais principescas residências podiam suportar o custo de um espelho plano, considerados uma valiosa raridade por serem de difícil manufactura - a base de cristal partia-se frequentemente, quando o metal líquido, muito quente, era sobre ela derramado. Teria, ainda, de passar algum tempo até ser inventada uma mistura de mercúrio e de estanho que se podia aplicar a frio. No entanto, os sopradores de vidro de Augsburgo tinham chegado a uma solução intermédia, segundo a qual vertiam uma mistura de metal - evidentemente aquecida até uma temperatura não tão elevada - sobre uma esfera de vidro, assim obtendo um espelho convexo como aquele que está pendurado por detrás dos Arnolfini.
Estes espelhos curvos eram mais baratos que os planos. Em francês eram chamados sorcières, ou seja 'feiticeiras', porque expandiam, por magia, o campo de visão do observador".
Rose-Marie Hagen, Rainer Hagen, 15th Century Paintings, Colónia, Taschen, s.d. [2001], pp. 30-31

Na net:
Um excerto do livro Glass: A World History, de Alan Macfarlane e Gerry Martin.

Uma história geral dos espelhos, compilada no site da Vision2Form Design.

Receita para fabricar um espelho côncavo, em Making a Concave Mirror Using 15th Century Technology, que serve a Charles M. Falco, da Universidade do Arizona, para sustentar o seu apoio científico ao livro de David Hockney, Secret Knowledge (2001).

quinta-feira, dezembro 06, 2007

Um passeio pelo "Renascimento"

Leonardo da Vinci (1452 - 1519), "La Gioconda" (pormenor), 1503-06, óleo sobre madeira, 77 X 53 cm., Museu do Louvre, Paris

O Museu do Louvre oferece um excelente percurso pelas obras italianas dos séculos XV e XVI que possui em exposição - em francês e inglês. Mais uma peça da nossa bibliografia cibernética.

O Museu oferece vários recursos (in)formativos: vejam-se, por exemplo, os "Dossiers thématiques" e os "Parcours de visite".

A nossa "Bibliografia" foi, entretanto, acrescentada com sugestões cibernéticas.