Lucrécio (99-55 a.C.), De Rerum Natura, Livro III, versos 830-831 - 840-841, tradução de David Mourão-Ferreira, Imagens da Poesia Europeia, s.l., Artis, s.d. [1970], vol. I, p. 167
Assim a morte é nada e em nada nos agrava,
já que a alma, bem vês, foi feita pra morrer (...)
E nada virá pois perturbar nosso nada
nem de leve atingi-lo ou fazer-nos sofrer.
Alma minha, brandinha, vagabunda,Atribuído ao imperador Adriano (76-138 d.C.), citado em David Mourão-Ferreira, Imagens da Poesia Europeia, s.l., Artis, s.d. [1970], vol. I, p. 290. É a epígrafe que abre o livro de Marguerite Yourcenar, Mémoires d'Hadrien (1951)
do corpo acompanhante e moradora,
a que paragens vais subir agora,
assim lívida, e rígida, e tão nua?
Deixarás de gozar o que hoje gozas.
Nicolas Poussin (1594-1665), "Mercúrio levando uma alma à presença de Plutão", cópia de um relevo do Sarcófago de Proserpina, carvão, 170 x 190 mm., Musée Condé, Chantilly
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